Segundo o autor de Sapiens e Homo Deus, são cinco novos aprendizados que precisamos fazer para salvarmos o mundo. E se não tomarmos a decisão certa, poderemos abrir mão de nossas mais preciosas liberdades, acreditando estar protegendo nossas vidas e preservando nossa saúde:
1. Precisamos aprender a conviver com uma época de um processo de aprendizado acelerado. A natureza das emergências, aceleram os processos históricos em “fast forward” e muitas das medidas atuais de emergência deverão ser estabelecidas como rotinas fixas daqui para frente.
2. Precisamos aprender a aprender com a mentoria reversa: Para superar a tendência do isolamento nacionalista e buscar a solidariedade humanitária como nova forma de aprendizado social e humano. E aprender com a mentoria reversa em escala global em que pequenos países como os coreanos que têm muito a ensinar os grandes, sobre a sua luta e o seu êxito contra o corona vírus aos grandes como EUA e ao governo britânico do que o contrário.
3. Aprender a transformar a informação em conhecimento disponível ao invés de se criar uma vigilância totalitária uma vez que os governos hoje têm a capacidade de monitorar toda a sua população ao mesmo tempo e em tempo real. Poderosos algoritmos, como demonstrou a China, estão monitorando a população por meio de telefones celulares e câmeras de reconhecimento facial. E alertam o portador de um celular que está perto de uma pessoa infectada.
4. Aprender a ser pessoas livres ao invés de se construir regimes de vigilância, precisamos recuperar a confiança do povo através da ciência, e de autoridades científicas, apoiadas pelos meios de comunicação. Uma vez que uma população motivada em sua própria saúde e bem informada pode ser a única chave para se garantir modelos democratas para o futuro.
5. Aprender a fazer uma economia produtiva e humanitária. O combate contra o corona vírus exige “humanizar as indústrias comprometidas com o bem comum. Tanto a epidemia, quanto a crise econômica são globais e só poderão ser resolvidas com a cooperação global.
As decisões que os governos e os povos tomarem, nas próximas semanas, moldarão o mundo que teremos daqui para frente. Não apenas definirão o que deverá ser nossos sistemas de saúde, mas também nossa economia, nossa política e nossa cultura. “É preciso agir com rapidez e sabedoria”.