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Felicidade Propósito e Longevidade: três princípios sistêmicos interdependestes

As pessoas que têm propósito na vida vivem mais e melhor

Pesquisas em grandes centros universitários¹ mostram que as pessoas que têm propósito na vida vivem mais e melhor. E o que é surpreendente é que vivem mais do que quem não têm propósito. Vivem mais inclusive do que aquelas que cuidam da própria saúde. Ou seja, vivemos mais porque somos felizes. Então, se cuidamos da nossa saúde e ainda temos propósito, ganhamos dois propulsores de longevidade.
Isto porque nossas emoções são moduladas pelo nosso sistema nervoso autônomo que, por sua vez, atuam no sistema imunológico e assim sucessivamente². O corpo e a mente não andam separados no processo de formação de doenças. Diferentes pesquisas realizadas nos Estados Unidos ² mostram que ter um objetivo de vida reduz em 27% o risco de ter doença cardíaca, em 22% as chances de ter um AVC e cai peal metade quando se trata de Alzheimer
Ter um proposto de vida também é decisivo para quem precisa enfrentar uma doença grave. Os pacientes que chegam sem perspectivas de vida no início de um tratamento ficam mais desmotivados e tendem a abandoná-lo com mais frequência do que aqueles que sentem que ainda tem um propósito para cumprir. Este paciente já sai na frente porque o tratamento está a serviço dele e não ao contrário. O propósito é uma forma da mente de modular os processos biológicos do corpo e já é um ganho a mais em sua batalha.
Para os cientistas, da ciência da felicidade ³ ter um propósito de vida é um bem-estar que se relaciona a um senso de domínio interno e externo, ou seja, um estado de espírito que faz a vida valer a pena e direciona e regula seus comportamentos diários.
Para quem ainda não encontrou seu propósito, a Mentoria Sistêmica abre as portas para se ter um motivo para se acordar todos os dias de manhã e seguir em frente com orgulho e satisfação a vida que se leva, passando ser uma nova modalidade de para a mente para a alma e consequentemente para o corpo. Programas de mentoria que atuam dentro das organizações, mostram que profissionais orientados por propósito permitiram o aumento da taxa de retorno e redução em até 40% dos custos com desenvolvimento. Ao mesmo tempo Líderes mentores recebem 30% mais promoções por mérito em comparação a aqueles que não são mentores. O nível de produtividade dos funcionários pode aumentar em até 50% em organizações que investem no bem-estar e no estímulo positivo de seus colaboradores³. Mas também na Mentoria de sentido de vida, o Life mentoring que possibilita encontrar o propósito de ser cuidar dos filhos, reerguer uma empresa ou cuidar dos pais, uma atividade cada vez mais importante numa sociedade que cresce em longevidade, sem que isto seja um peso.
A mentoria sistêmica mostra que uma vida orientada por propósito pode ser mais simples do que você imagina. Há duas escolas de orientação de propósito, uma que mostra que o propósito não tem um sentido único, podemos dar vários sentidos à nossa existência. A vida não é tudo que eu quero, por isso, precisa ser agradável. Para as pessoas cujo propósito está em planos muitos distantes, acreditam que só vão ser felizes quando puderem chegar lá. E qualquer obstáculo no caminho passa a ser um transtorno, não apreciam o caminho, nem o momento. Sacrificam-se na vida poupando dinheiro, para depois serem felizes. Ora felicidade não é como se ganha dinheiro, mas como se gasta. Querem chegar a algum lugar e não apreciam o caminho.
O importante é que a mudança começa de dentro para fora e a partir do momento em que juntos, resolvermos mudar, reformular nossos pensamentos e enxergar a vida e a natureza como parte importante e fundamental de nossa vida, as coisas passarão a fazer sentido.
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¹ Estudo realizado na universidades de Princeton University, London College e Stony Brook University com aproximadamente 10.000 ingleses na idade média de 65 anos reconheceu que as pessoas que sentiam que aquilo que faziam realmente valia a pena tinham 30% menos chances de morrer do que as demais. No Hospital John Hopkins.
 ²ICB (Instituto de Câncer de Brasília), pesquisa do médico Rafael de Negreiros Botan, oncogista clínico do sobre relação entre saúde física e bem-estar psicológico A pesquisa acompanhou o grupo de ingleses por oito anos e dividiu os participantes em quatro: desde os que tinham um claro propósito de vida até as que não apresentavam a característica. O resultado é que 9% das que estavam no primeiro grupo faleceram durante o estudo, contra 29% dos classificados na categoria mais baixa. Segundo os pesquisadores, o primeiro grupo viveu em média dois anos a mais do que aqueles que demonstravam controle sobre o seu propósito.
 ³ Ciência da felicidade - Mais do que um sentimento, ou uma sensação, felicidade é uma ciência. Uma das descobertas mais importantes da psicologia positiva – feita pela cientista Sonja Lyubomirsky, da University of California.

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